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Opinião

Moedas não precisa de ser coerente porque os eleitores podem demiti-lo

Às responsabilidades políticas, Moedas preferiu a vitimização, insultando quem até o tem poupado. Mas foi ele quem, há quatro anos, determinou os critérios de responsabilização política e suas consequências. E não era ter tomado decisões com impacto no acidente, como diz agora. Não defendo a demissão de Moedas, como não defendi a de Coelho ou Medina. Os eleitores terão a oportunidade de o demitir, se o entenderem. Pelo abandono geral de uma cidade onde se vive cada vez pior pagando cada vez mais

No fim de mais um Conselho de Ministros sem perguntas, Luís Montenegro pediu para não haver aproveitamento político do acidente do Elevador da Glória. O único aproveitamento que existiu, pelo menos até àquele momento, foi do primeiro-ministro e do presidente da Câmara.