Os que querem transformar a denúncia do reitor da Universidade do Porto numa luta política estão apenas a tentar desviar as atenções da questão central: houve uma tentativa de facilitar a entrada ilegal de alunos num curso de Medicina e, quando essa entrada foi travada, houve uma ação concertada para pressionar no sentido de legalizar, a posteriori, uma ação que, beneficiando uns, prejudicava outros. Sem mas nem meio mas, isto foi o que se passou — e foi relatado pelo jornal Expresso. A legalidade, valha-nos isso, foi reposta.
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Melhor seria dar nome aos “boys”
Se tivessem entrado esses 30 candidatos com média inferior a 14 — nota exigida pelo regulamento feito pela própria faculdade —, 30 alunos do contingente geral, que tiveram notas superiores a 18,53 (a última nota), não teriam entrado. A sério que não querem ver a injustiça que estava montada? A sério que querem reduzir esta marosca a uma luta política? Há quem não tenha vergonha na cara — e esteja sempre disponível para dar um jeitinho