O Ministério da Educação, ou o Governo, ou quem os representa, quer, de novo, chumbar os dois irmãos, impecáveis alunos, cujos pais entendem que não devem frequentar a disciplina Cidadania e Desenvolvimento. A insistência no prejuízo para quem não se submete a ditames, que em lado nenhum foram aprovados democraticamente, é espantosa.

Entenda-se que em causa não está a cidadania propriamente dita, nem o desenvolvimento. Os pais, pelo que leio, apenas se opõem a uma cartilha tão estúpida como as que havia no meu tempo. Em boa verdade, entre isto e um mapa que punha as colónias portuguesas do tamanho da Europa e obrigava os professores a dizer que Portugal ia “do Minho a Timor”, não há diferenças substanciais; são desejos tomados por realidade.