Exclusivo

Opinião

O síndroma da loucura política (e uma resposta à desonestidade de Louçã)

Sabe-se que Albert Einstein definia a loucura de uma forma original. Para o físico que explicou o Universo tal como o entendemos hoje, loucura é fazer sempre o mesmo à espera de resultados diferentes. Passaram ontem 10 anos sobre o pedido de resgate feito pelo Governo Sócrates. Estamos a fazer diferente, augurando resultados diferentes, ou estaremos loucos? No final, da resposta a Louçã, destaco: não Francisco, sou livre; e sou de bons costumes. Aprende, por uma vez, a ser homenzinho e a deixar-te de truques com palavras com sorrisos de pretensa superioridade. No fundo, poderias ser melhor. Bastava teres uma conversa contigo mesmo

Sabe-se que Albert Einstein definia a loucura de uma forma original. Para o físico que explicou o Universo tal como o entendemos hoje, loucura é fazer sempre o mesmo à espera de resultados diferentes. Tem razão, e há uma outra história que se aplica ao nosso caso: a do homem que gostava que lhe batessem com um pau (direitos de autor de Jorge Jesus), porque adorava a sensação de alívio enquanto o pau ia e vinha. É nesse momento que, como diz o provérbio, folgam as costas.

Passaram esta terça-feira 10 anos sobre uma paulada das grandes: o pedido de resgate feito pelo Governo Sócrates. Antes, já tínhamos levado algumas pauladas – cortes de salários, diminuição de direitos e coisas que o PS não gosta de lembrar, de modo a atirar tudo para cima de Passos e do PSD. Mas não há dúvida que depois da entrada da troika, que nos veio tratar das finanças, e estando já o PSD e o CDS no Governo, levámos pauladas das grandes.