De repente soou um alarme: algumas pessoas que tinham tomado a vacina da AstraZeneca apresentavam reações chamadas tromboembólicas; ou seja, surgiram trombos nos vasos sanguíneos que podiam, ou não, formar embolias em órgãos vitais.
Esse alarme é, em si mesmo, algo que não surpreende ninguém na sociedade médica e científica. É sabido que qualquer vacina tem seguramente três efeitos: o primeiro, e mais drástico, é o choque anafilático; o segundo é o fenómeno tromboembólico e o terceiro são as possíveis consequência neurológicas. Se isto é assim - e é – qual o problema? O problema está, como sempre, nos graus de incidência. Se na vacina contra a influenza estes efeitos se contam por um em um milhão, por exemplo, na vacina da AstraZeneca qual a incidência?