Marcelo Rebelo de Sousa, na noite em que foi reeleito Presidente da República, recordou os mortos e os doentes de covid. Como alguém já frisou, chegámos ao ponto de ter tantos mortos como se um avião comercial, dos maiores, caísse diariamente em Portugal. O último número que ouvi foi 293, mas sabemos que vai ser (ou já foi) ultrapassado. Biden, na emotiva tomada de posse como Presidente dos EUA, dedicou também uns momentos de reflexão ao flagelo da pandemia. Mas, nos EUA, responsabiliza-se Trump pela boçalidade e irresponsabilidade com que tratou a covid. Por cá, quando uma jornalista põe a hipótese de não ter havido suficiente planificação, a ministra responde-lhe que “é criminoso pensar assim”.
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Duzentos e noventa e três
Depois da ‘folga’ do Natal, que não foi um caso apenas português, surgimos como lúgubres recordistas de infeções e óbitos por milhão de habitantes. Não só na Europa como em todo o mundo. O que se passou? Porque se passou?