A necessidade de inovar continuamente nunca foi tão óbvia como nos dias que correm.
Sendo verdade que a pandemia atuou como um catalisador involuntário da inovação e da transformação digital das organizações, seja pela incerteza gerada no tecido empresarial ou pela necessidade de aumentar a sua adaptabilidade, o certo é que ficou claro para todos que a inovação e a digitalização são as principais forças motrizes do crescimento económico nos próximos anos.
As estruturas organizacionais estão a ser desafiadas e testadas para darem respostas atempadas e eficazes aos desafios diários a que são submetidas. A realidade provou que não terá contemplações para com lideranças que apenas reagem à mudança e que não a antecipam, não pensam o futuro.
Os líderes empresariais têm de possuir as competências necessárias para tornar as suas organizações mais ágeis e competitivas na verdadeira Era Digital.
Não há espaço nem tempo para obstaculizar a inovação empresarial e aversão à mudança. As lideranças empresariais têm de estar presentes e serem totalmente conhecedoras dos processos de inovação empresarial. Têm de ser os motores da inovação nas suas organizações.
Os líderes que apostarem em redesenhar as suas empresas com o objetivo de atingir uma maior agilidade organizacional e capacidade de adaptação a quaisquer condições no mercado atingirão uma clara vantagem concorrencial sobre os outros.
Acredito que os próximos meses confirmarão a utilidade das lições aprendidas em 2020:
Que o uso de data para criar melhores produtos e melhorar as operações internas dos clientes significará a diferença entre os que apenas sobreviverão à crise e os que sairão dela em vantagem concorrencial.
Que todos aqueles que criarem hoje uma estratégia digital de conteúdo para adquirir uma corrente constante de clientes, estarão a garantir uma posição de vantagem no mercado e mais preparados para ajudar à recuperação económica do país.
Que o sucesso se constrói nas crises.
* Luís Gonçalves é consultor na área de transformação digital