As eleições presidenciais americanas de 3 de Novembro de 2020 são as eleições mais invulgares de que há memória.
Sobre o carácter e a personalidade de Donald Trump, ou sobre a polarização e radicalização da política americana, já muito se escreveu, embora ambos sejam tão extremos que muito mais se pode e deve escrever. Mas quando se chega perto das eleições, é famoso o ditado do chefe de campanha de Bill que, o que realmente conta, é a evolução da economia: “It’s the economy, stupid”.
Nos EUA, onde o Estado não é omnipresente como em Portugal, e a percentagem da população com idade para votar que aparece nas urnas é das mais baixas da OCDE (bem abaixo da portuguesa), o que contará é se a vida lhes está a correr bem. No entanto, mesmo no que diz respeito à influência da economia, esta eleição é muito invulgar.