Por muito que se diga o contrário, quem não tem maioria no Parlamento tem de negociar. Por muito que não queira, quem negoceia tem de ceder. Por muito que não lhe agrade, não são indiferentes para o futuro do país as políticas negociadas e as cedências admitidas. Por muito que não se concorde, o melhor para o futuro político de Costa pode não coincidir com o melhor para o país.
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A quem cederá António Costa?
Hoje, Costa, depois de ser primeiro-ministro sem a habilidade de uma ‘geringonça’, não tem a mesma candura por parte dos velhos parceiros