A Igreja deu o tiro de partida, o tema serve para uma guerra fria dentro do PSD em que já entrou um Passos Coelho que deseja regressar à liderança do seu partido e Paulo Rangel, como é seu costume, pôs o dedo no ar para ver de onde sopra o vento, garantido que foi convencido da necessidade de fazer um referendo à regulamentação da eutanásia. Porque, repete o mantra de cada vez que se quer contornar a democracia representativa porque não se tem maioria parlamentar, não houve debate na sociedade portuguesa. Querem fazer isto “nas costas dos portugueses”, disse um eurodeputado habituado a tomar decisões muitíssimo menos escrutinadas do que esta. “Um arranjo”, afirma, revelando um surpreendente desprezo pelo parlamentarismo.
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