Por mera coincidência, andava eu a ler a obra de R. Wilkinson e K. Pickett, “The Spirit Level: Why Equality is Better for Everyone”, quando me dei conta de que o ex-presidente do BCP, Jardim Gonçalves, recebe, desde 2005, uma pensão de reforma de €167 mil por mês (285 salários mínimos). Há muito que este banqueiro anda envolto em controvérsia, tendo chegado a ser acusado pelo Banco de Portugal de infracções com dolo, ficando inibido do exercício de cargos em instituições de crédito. Sucederam-se peripécias jurídicas para mim incompreensíveis envolvendo reivindicações variadas (carros, motoristas e seguranças) no valor de €2,124 milhões.
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