Guerra na Ucrânia

Orbán responsabiliza Biden pela guerra na Ucrânia, designando Trump como defensor da paz

“Sem os EUA não haveria guerra [na Ucrânia] ”, afirmou Viktor Orbán nas suas declarações semanais à rádio pública Kossuth, acrescentando que na situação atual “há dois presidentes, um apoia a guerra [Joe Biden] e o outro está a favor da paz [Donald Trump]"

Em 2019, Donald Trump recebeu o líder húngaro, Viktor Orbán, na Sala Oval da Casa Branca
Mark Wilson / Getty Images

O primeiro-ministro da Hungria defendeu esta sexta-feira que a guerra na Ucrânia não existia sem a atual administração democrata dos Estados Unidos, acusando o presidente cessante, o democrata Joe Biden, de ser a favor da intensificação da luta.


“Sem os EUA não haveria guerra [na Ucrânia] ”, afirmou Viktor Orbán nas suas declarações semanais à rádio pública Kossuth, acrescentando que na situação atual “há dois presidentes, um apoia a guerra [Joe Biden] e o outro está a favor da paz [Donald Trump]".


O primeiro-ministro húngaro afirmou que o presidente norte-americano cessante é apoiado pelo magnata George Soros – de origem húngara e inimigo político de Orbán – e que Biden “quer intensificar a guerra”.


Trump tomará posse a 20 de janeiro, lembrou o primeiro-ministro, e “tentará fazer a paz” na Ucrânia.


Orbán é um aliado próximo de Trump e no passado garantiu que quando o norte-americano assumisse o poder “traria paz à Ucrânia “num só dia”.


“Chegou o momento das mudanças nos EUA”, disse Orbán, descrevendo a situação atual administração dos Estados Unidos como “absurda”.


O governante acrescentou que “depois da guerra a Europa terá de resolver a sua situação de segurança”, considerando que “o continente é fraco e não poderia competir militarmente com a Rússia”.