A ideia de corrupção generalizada no Governo de Pedro Sánchez e no Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda), que o encabeça, será nas próximas semanas o aríete preferido da oposição conservadora, liderada pelo Partido Popular (PP, centro-direita). Com fracassos nas mais recentes estratégias para erodir a solidez do Executivo, a formação política presidida por Alberto Núñez Feijóo recebeu como um maná do céu a súbita aparição na cena política e judicial de Víctor de Aldama.
Numa declaração voluntária perante um juiz do tribunal da Audiência Nacional, este empresário acusou de práticas corruptas, sem apresentar provas, ministros do atual Governo, dirigentes do PSOE e o próprio primeiro-ministro. Aldama propagou a impressão de que as práticas antiéticas são habituais no entorno do chefe do Executivo e seus colaboradores próximos.