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Espanha

Com os independentistas catalães do seu lado, Pedro Sánchez será reconduzido na próxima semana

Parte do poder judicial considera que a lei de amnistia — preço para ter o apoio indispensável dos nacionalistas — significa a “abolição” do Estado de direito em Espanha

Mural em Barcelona retratando um beijo entre o primeiro-ministro socialista, Pedro Sánchez, e o dirigente independentista catalão Carles Puigdemont
David Oller/Europa Press/Getty Images

Está tudo calculado quase ao milímetro, mas ninguém pode excluir um incidente de última hora, acontecimento imprevisto que dê cabo dos planos minuciosamente concebidos para reconduzir o Governo de esquerda em Espanha. Sem que haja anúncio oficial, é na próxima semana que se realiza o debate de investidura de Pedro Sánchez como primeiro-ministro da XV legislatura democrática.

O Partido Socialista Obrero Espanhol (PSOE, centro-esquerda), cujo secretário-geral chefia o Executivo desde 2018, prevê que este obtenha a confiança do Parlamento com 178 votos a favor, dois acima da maioria absoluta requerida para ser confirmado em primeira votação. Não será preciso ir à segunda ronda, em que só seriam exigidos mais votos a favor do que contra..