O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, distinguiu os planos pessoal e profissional na sua deslocação à Conferência de Segurança de Munique (MSC, na sigla em inglês). No domingo, terceiro e último dia da edição deste ano da conferência, o governante disse que, “como turista”, gosta muito da cidade alemã: “pessoas simpáticas, cerveja perfeita, [museu] Pinakothek espetacular”. Mas “como historiador e político, a única coisa que posso dizer hoje é: Munique, nunca mais”, acrescentou.
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Ucrânia, Navalny, Acordo de 1938 e Conferência de 1945: ecos na câmara de ressonâncias históricas da Conferência de Segurança de Munique
Depois da coincidência temporal com a invasão da Ucrânia e a morte de Navalny, o mais importante fórum para políticas de segurança, que terminou domingo, trouxe novas rimas com uma História mais recuada. O futuro da Ucrânia no pós-guerra será discutido com as falhas de um acordo e uma conferência com oito décadas? E a UE ficará como “espectador irrelevante”, com a Rússia e os Estados Unidos na dianteira?