Um artista anónimo coloriu de vermelho sangue, na sexta-feira, a água das fontes de Teerão, em referência à repressão sangrenta que dura há três semanas contra os protestos que eclodiram após a morte da jovem Mahsa Amini.
A curda iraniana, de 22 anos, morreu em 16 de setembro, três dias após a sua prisão em Teerão, pela polícia de moralidade do Irão, por violar o rígido código de vestuário imposto especialmente às mulheres naquela república islâmica.
A raiva suscitada pelo incidente provocou os maiores protestos em quase três anos no Irão, que prosseguem após quase três semanas, apesar de dezenas de mortos e da detenção de centenas de pessoas.