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Reino Unido. Como está a ser o ‘Dia da Liberdade’ sem restrições? “É igual aos outros”, “uma ansiedade”, “um passo necessário”

Vários portugueses residentes no Reino Unido — e um brasileiro-britânico com avós portugueses — contam ao Expresso como estão a viver o primeiro dia após ano e meio de restrições à circulação e à vida social. A maioria sente-se ansiosa e discorda da mitigação das regras, mas há quem confie nos planos do Governo e considere esse risco “uma necessidade”, para reduzir as longas filas de espera dos que sofrem de outras doenças e têm visto a sua qualidade de vida decrescer

Muitos ingleses ainda não estão certos que a abertura quase total da sociedade seja o ideal
Rob Pinney/ Getty Images

Como acordou o Reino Unido neste primeiro ‘Dia da Liberdade’? “Para já, está a ser um dia igual aos outros. Não vai ser bem um ‘dia da liberdade’. Vai ser mais ‘três semanas da liberdade’, porque só aí é vamos ver onde vamos dar”, diz ao Expresso, pelo telefone, Bruno Almeira, português residente no Reino Unido há 12 anos, especialista na área de serviços financeiros e tecnologia.

O país entrou esta segunda-feira na sua quarta fase de desconfinamento. Significa isto que até as discotecas podem estar abertas, tendo caído o último reduto das restrições pandémicas. É obrigatório estar totalmente vacinado para entrar ou fazer teste à entrada, mas mesmo assim pode-se entrar numa discoteca e dançar sem máscara nem distanciamento.