Em 15 de agosto, o primeiro-ministro da Guiné Equatorial demitiu-se em bloco com o Governo que chefiava. A fatura que resulta do impacto combinado da paralisia económica ditada pela pandemia e a descida do preço do petróleo nos mercados internacionais desequilibraram os pratos da balança. Assim se encurtou a permanência de Francisco Pascual Obama Asue na liderança do Executivo, que ocupava desde junho de 2016. Asue foi obrigado a entregar a demissão ao Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, praticamente o único nome conhecido daquele país, que é um dos maiores produtores de petróleo da África Central.
À distância de um comunicado exibido no sítio web do Governo, citava-se Obiang a justificar que “eles” não tinham feito “o suficiente” para “ajudar o país” em tempo de crise.