Pouco depois de o Congresso confirmar a vitória de Joe Biden na eleição de 3 de novembro, superando uma invasão de apoiantes de Trump e às objeções republicanas de votos em vários estados, Donald Trump fez um comunicado em que relutantemente aceita a vitória do candidato democrata e garante uma transição ordeira a 20 de janeiro.
"Embora eu discorde totalmente com o resultado da eleição e os factos mostrem-no, haverá uma transição ordeira em 20 de janeiro", pode ler-se naquele documento. Os factos não o mostram, todas as ações judiciais levadas a cabo pela sua candidatura e por membros do partido foram recusadas pelos tribunais do país. As teorias da conspiração e denúncias não foram confirmadas em qualquer estado.
"Eu disse sempre que continuaríamos a nossa luta para garantir que só os votos legais seriam contados. Embora isto represente o fim do maior primeiro mandato da história presidencial, é só o começo da nossa luta para fazer a América grande outra vez [Make America Great Again]", disse ainda, sugerindo assim que voltará daqui a quatro anos ou que irá fazer algum tipo de oposição no primeiro mandato de Joe Biden, o agora confirmado e certificado 46.º Presidente dos Estados Unidos.
A Câmara dos Representates e o Senado rejeitaram as objeções republicanas aos votos na Pensilvânia e no caso da Geórgia foram os próprios que propuseram a objeção a recuar perante os incidentes no Capitólio. O bloqueio não foi além disso porque a objeção dos republicanos aos votos no Arizona, Nevada e Michigan não chegaram sequer a debate. Sendo assim, Joe Biden viu confirmados os 306 votos do Colégio Eleitoral, enquanto o ainda Presidente, Donald Trump, recebeu 232.
Foi Mike Pence, o ainda vice-presidente dos EUA, que certificou e confirmou os votos do Colégio Eleitoral que garantem o regresso à presidência de um democrata, que terá ao lado Kamala Harris, a vice-presidente-eleita.
A tomada de posse de Joe Biden está agendada para 20 de janeiro.