Chama-se Stella Li, é vice-presidente executiva da gigante automóvel chinesa BYD, e acaba de ser eleita a "Personalidade Mundial do Ano no Sector Automóvel 2025", por jornalistas de todo o mundo, no âmbito de mais uma edição do "World Car of the Year Awards".
O título de "Personalidade Mundial do Ano no Sector Automóvel", que em 2020 foi atribuído ao gestor português Carlos Tavares - é destinado, segundo a organização, a personalidades que deram contribuições significativas à indústria automóvel no ano anterior.
O comité do prémio seleciona os principais candidatos, e o vencedor é escolhido por um júri composto por 96 jornalistas de destaque no campo automóvel, representando 30 países. Entre alguns dos premiados em anos anteriores, para além do ex-presidente da Stellantis, Carlos Tavares, estão figuras como o lendário designer de Fórmula 1 Adrian Newey ou presidente da Toyota, Akio Toyoda.
Em nota á imprensa divulgada esta terça-feira pelo grupo Salvador Caetano, que representa a marca chinesa BYD em Portugal, é sublinhado que “Stella Li conquistou o prémio após um ano de grande sucesso para a BYD. Além do excelente desempenho em vendas na China, os veículos de novas energias da empresa conquistaram uma participação significativa em mercados como Brasil e México”.
BYD soma e segue em Portugal
Note-se que a BYD também se expandiu para regiões consideradas estratégicas pelo grupo com especial destaque para a Europa. Em Portugal, onde está presente há cerca de um ano e meio, a BYD cobre já todo o território nacional, com concessionários em todos os distritos e prepara-se para abrir mais representações tanto na zona da Grande Lisboa, como no Porto.
Em novembro de 2024, a empresa atingiu a marca de 10 milhões de veículos de novas energias produzidos (entre híbridos e 100% elétricos) . Atualmente, a BYD emprega um milhão de pessoas em todo o mundo, incluindo mais de 110 mil profissionais dedicados à pesquisa e desenvolvimento.
O Expresso entrevistou no passado mês de setembro Stella Li, que na altura criticou a decisão de Bruxelas em aumentar as tarifas aduaneiras sobre os carros elétricos importados da China como “uma política estúpida”.