A primeira audição da comissão parlamentar de inquérito à TAP serviu para que os partidos da oposição fizessem tiro ao alvo ao administrador financeiro (CFO) da TAP, Gonçalo Pires, sobre quem a auditoria realizada pela Inspeção-Geral das Finanças (IGF) não aponta quaisquer responsabilidades pela indemnização de meio milhão de euros paga a Alexandra Reis, quando não teria direito.
Aliás, na audição do responsável máximo da IGF a ausência de intervenção do administrador financeiro voltou a ser referida, nomeadamente por não ter sabido da indemnização a Alexandra Reis. Um desconhecimento que pôs em causa o cumprimento das suas funções, segundo sugeriram alguns deputados.
Gonçalo Pires, tornado um dos visados do inquérito parlamentar para além dos responsáveis políticos (o papel dos ministros foi muito referido também), responderá esta quinta-feira, 30 de março.