Quando foi criada, em 2017, a lei de quotas para a representação equilibrada de homens e mulheres em cargos de gestão tinha um aspeto inovador face a outros enquadramentos regulatórios europeus: determinava a criação de planos de igualdade de género nas empresas e obrigava à sua comunicação anual à Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE). Destes planos deve constar uma ‘radiografia’ em matéria de igualdade, identificando fragilidades e propondo um conjunto de medidas para assegurar a igualdade de tratamento e oportunidades. Oito anos depois, o sector empresarial do Estado (SEE) pontua pior do que as empresas cotadas nesta matéria.
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Empresas públicas falham entrega de planos de igualdade
Oito anos após ter sido criada a lei de quotas, há mais mulheres nos órgãos de gestão das empresas, embora a maioria seja nomeada para funções não executivas. Em 154 empresas do Estado, só 89 apresentaram planos de igualdade em 2024. Nas cotadas, 87,5% fizeram-no