A farmacêutica AstraZeneca (AZ), que desenvolveu uma das vacinas contra a covid-19 utilizada na Europa, informou esta quinta-feira que obteve um lucro de 5 mil milhões de dólares (cerca de 4677 milhões de euros à taxa de câmbio atual) nos primeiros nove meses do ano, mais do dobro do ganho registado no mesmo período de 2022 (quando lucrou 2,3 mil milhões de dólares, ou 2,1 mil milhões de euros).
Em comunicado, a empresa anglo-sueca precisou que o seu resultado operacional foi de 6,9 mil milhões de dólares (6,4 mil milhões de euros), o que compara com um resultado de 2,6 mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros) no período homólogo.
No total, as receitas atingiram 33,7 mil milhões de dólares (31,5 mil milhões de euros), mais 2% que no período homólogo.
A farmacêutica destaca a unidade de oncologia, cuja faturação cresceu 20%. Esta área de negócio foi a que mais cresceu e é também aquela que mais receitas trouxe à empresa (mais de 12 mil milhões de dólares, ou 11,2 mil milhões de euros).
Por medicamento, é o Tagrisso, um fármaco utilizado para o tratamento de um tipo de cancro do pulmão, que registou o maior valor de receitas (mais de 4,3 mil milhões de dólares, ou 4 mil milhões de euros). Contudo, o medicamento com maior crescimento das vendas foi o Imfinzi, também para o tratamento oncológico, cujas receitas aumentaram 56%.
Por sua vez, os custos caíram 37%, para 5,9 mil milhões de dólares (5,5 mil milhões de euros).
Para o resto do ano, a farmacêutica espera que a receita, excluindo covid-19, cresça pelo menos 13%.