O fabricante automóvel alemão BMW, que detém as marcas BMW, Mini e Rolls-Royce, lucrou 9551 milhões de euros entre janeiro e setembro, um tombo de 41,1% face ao mesmo período do ano passado, segundo anunciado esta sexta-feira.
A queda deveu-se, essencialmente, aos resultados do primeiro semestre pois se analisarmos o terceiro trimestre apenas a queda dos lucros é muito menos pronunciada. Entre julho e setembro a BMW lucrou 2931 milhões de euros, menos 7,7% que no terceiro trimestre de 2022.
Os resultados dos primeiros seis meses do ano foram influenciados pelo efeito base, pois entre janeiro e junho do ano passado o resultado líquido da empresa beneficiou das receitas extraordinárias de 7700 milhões de euros resultantes da da valorização da sua participação na BBA.
As receitas do grupo cresceram 9,2% nos primeiros nove meses de 2023, para 112,5 mil milhões de euros.
A BMW destaca as vendas dos seus elétricos - da marca própria -, que aumentaram 119%, para cerca de 217 mil unidades até setembro. Já os elétricos da Mini cresceram 1,8%.
No geral, as vendas da BMW cresceram 5,7% até setembro (para 1,6 milhões de unidades), as da Mini subiram 0,7% (210 mil) e as da Rolls-Royce caíram 3,1% (4555).
Por país, Itália e o Reino Unido foram os mercados onde a marca mais cresceu (21% e 20%, respetivamente).