“Expectativa”, “entusiasmo com cautela”, “dúvidas", “desconhecimento”, “falta de informação”, “ninguém sabe como vai ser o futuro”. Um dia depois de o Governo assinar o acordo com os alemães da Mutares para vender a participação do Estado na empresa, os trabalhadores manifestam-se “inseguros" e “desconfiados”.
Até podem usar expressões a indicar ”a esperança de quem está a ver a luz ao fundo do túnel pela primeira vez em muito tempo", mas não disfarçam “a incerteza sobre o que vai, na verdade, acontecer dentro da fábrica”, vão repetindo vários funcionários da empresa ao Expresso, sempre na condição de não serem identificados.