“Relativamente à central da Tapada do Outeiro tínhamos tido a decisão de prorrogar a sua função de black start [arranque autónomo] até março de 2026. E vamos acionar os mecanismos para que essa prorrogação se opere até 2030”, afirmou o primeiro-ministro na terça-feira, na ressaca do maior apagão de sempre na Península Ibérica. Mas o anúncio suscitou preocupação na empresa que detém aquela central a gás natural, que é uma das únicas duas centrais no país que podem fazer arranque autónomo em caso de apagão. Luís Montenegro já prometeu estender a vida da Tapada do Outeiro até 2030. Mas a EML (dona da Turbogás, que detém a central, e controlada pela japonesa Marubeni), não faz ideia de como e em que condições económicas isso será feito.