Energia

Voltalia conclui construção de carteira de centrais solares em Portugal com 50 megawatts

A francesa Voltalia ligou à rede em Portugal os últimos dois projetos de um lote de cinco centrais solares que estava a construir no país. A energia que aí será gerada está coberta por contratos de longo prazo

João Amaral é o diretor da Voltalia Portugal.
D.R.

A francesa Voltalia concluiu a construção e ligação à rede do que designa como “Complexo Garrido”, um conjunto de cinco projetos solares fotovoltaicos em Portugal, com uma capacidade total em torno de 50 megawatts (MW).

Esta carteira de projetos inclui centrais que vão do Pinhal Novo a Oliveira de Frades, com capacidades distintas entre as várias localizações, desde 1,2 MW em OIiveira de Frades a 23,8 MW em Alcochete.

A ligação à rede elétrica portuguesa destes cinco projetos foi faseada, começando em março. Os últimos dois empreendimentos foram agora ligados, informou a Voltalia em comunicado esta terça-feira, 29 de agosto.

A produção destas cinco centrais já foi objeto da celebração de contratos de longo prazo para o fornecimento de energia (PPA na sigla em inglês para power purchase agreements), um dos quais com a empresa vidreira BA Glass.

“É um projeto que vai permitir a produção de energia limpa em grandes quantidades e com um impacto significativo no ambiente. A Voltalia tem traçado um caminho de expansão na produção de energias renováveis, tendo em Portugal um grande foco na sua estratégia de crescimento”, afirmou o diretor da Voltalia Portugal, João Amaral, no comunicado.

Presente em 20 países, e com 1,6 gigawatts (GW) de capacidade operacional, a Voltalia foi fundada em 2005, tendo tido como um dos marcos da sua expansão a aquisição da portuguesa Martifer Solar em 2016.

A Voltalia está centrada no desenvolvimento de projetos de energia renovável de larga escala, mas opera também na instalação de produção descentralizada (para autoconsumo) através da sua subsidiária Helexia, igualmente presente em Portugal.