O resultado líquido da Endesa nos primeiros seis meses do ano cifrou-se em 879 milhões de euros, menos 4% do que em idêntico período do ano passado, informou esta quarta-feira a empresa espanhola de energia.
Numa base recorrente (excluindo o resultado extraordinário da venda da Endesa X Way em 2022) o lucro da Endesa até junho correspondeu a um crescimento de 20% face ao primeiro semestre de 2022.
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 13%, para 2476 milhões de euros, embora numa base recorrente o crescimento face a 2022 tenha sido de 27%.
A maior parte do crescimento dos ganhos em base recorrente veio do negócio de clientes (que junta o fornecimento de energia e de serviços associados), área onde o EBITDA “engordou” 473 milhões de euros. A produção convencional de eletricidade também contribuiu com um acréscimo de EBITDA de 214 milhões e o negócio de renováveis fez o resultado crescer noutros 180 milhões de euros.
Num semestre em que a capacidade instalada da Endesa atingiu os 9,3 gigawatts (GW), face a 8,5 GW há um ano, o grupo manteve estável a sua base de ativos regulados, em 11,4 mil milhões de euros. O número de pontos de carregamento de veículos elétricos operados pela empresa subiu de 11,1 para 16,6 mil.
Para o conjunto do ano 2023 a Endesa projeta um EBITDA de 4,4 a 4,7 mil milhões de euros e um resultado líquido recorrente de 1,4 a 1,5 mil milhões de euros.