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Contas Públicas

Ministro das Finanças garante excedentes este ano e em 2025 e confia no "pacotão" para assegurar margem orçamental

Miranda Sarmento aposta as fichas na redução de impostos, com o IRC à cabeça, para impulsionar o crescimento e manter excedentes orçamentais. Finanças mantêm a expetativa de superávites até 0,3% do PIB e um crescimento económico acima de 2% este ano e no próximo, Quezílias com o Banco de Portugal, não há, com a Comissão Europeia não haverá. Ao PS o Governo fez o favor de tirar as medidas polémicas da proposta de Orçamento do Estado

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/Lusa

O ministro das Finanças deixou para trás a dramatização do estado das contas públicas e foi à Assembleia da República numa versão consideravelmente mais tranquila. Joaquim Miranda Sarmento está confiante tanto em relação ao crescimento da economia portuguesa em 2024 e 2025, como em relação à capacidade do Estado continuar a gerar excedentes, ainda que pequenos. Isto, apesar do conjunto alargado de medidas com significativo impacto orçamental que já foram anunciadas e, nalguns casos, aprovadas.

Indagado pelos partidos como é que o Terreiro do Paço vai resolver o quebra-cabeças orçamental que permitirá aumentar significativamente a despesa e garantir superávites ao mesmo tempo, Miranda Sarmento, socorreu-se várias vezes durante a audição da “teoria económica” e dos seus preceitos.