O ministro das Finanças deixou para trás a dramatização do estado das contas públicas e foi à Assembleia da República numa versão consideravelmente mais tranquila. Joaquim Miranda Sarmento está confiante tanto em relação ao crescimento da economia portuguesa em 2024 e 2025, como em relação à capacidade do Estado continuar a gerar excedentes, ainda que pequenos. Isto, apesar do conjunto alargado de medidas com significativo impacto orçamental que já foram anunciadas e, nalguns casos, aprovadas.
Indagado pelos partidos como é que o Terreiro do Paço vai resolver o quebra-cabeças orçamental que permitirá aumentar significativamente a despesa e garantir superávites ao mesmo tempo, Miranda Sarmento, socorreu-se várias vezes durante a audição da “teoria económica” e dos seus preceitos.