A lei prevê que o processo de negociação geral anual entre o Governo e os sindicatos da Administração Pública (AP) se inicia, todos os anos, a partir de 1 de setembro. Mas, até agora, não só ainda não arrancou, como não há qualquer reunião agendada. Questionado, o MInistério das Finanças não comenta.
O Expresso sabe que o calendário negocial ainda está a ser alinhado, mas, é já certo que as exigências de aumentos salariais dos sindicatos da AP para 2026 e o que está previsto pelo Governo estão a mundos de distância.
Mesmo que o Governo suba um pouco os números inscritos para 2026 no acordo plurianual assinado no ano passado com o Sindicato dos Quadro Técnicos do Estado (STE) e com a Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (FESAP), estruturas filiadas na UGT, - a Frente Comum (filiada na CGTP) ficou de fora - ainda ficará muito longe do que exigem os sindicatos da Função Pública para o próximo ano.