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Contas Públicas

Défice ou excedente? Miranda Sarmento e Medina às turras com contas do Estado

Miranda Sarmento mostrou-se surpreendido com várias decisões com impacto orçamental do anterior Governo já depois da demissão de António Costa e declara-se preocupado com as contas públicas no fim do primeiro trimestre. Medina, em resposta, diz que o ministro mistura propositadamente duas formas de contabilidade com fins políticos e garante ter deixado encaminhado um excedente de 0,7% para este ano

Esta manhã, o novo ministério das Finanças, pela voz do ministro Joaquim Miranda Sarmento, sacou do seu arsenal para atacar o anterior ministério das Finanças e o seu muito estimado legado de “contas certas”. O novo governo garantiu que não, não era bem assim, que as contas não estavam tão certas, que a situação orçamental era pior do que o esperado, e que se tinham até deparado com surpresas como despesas aprovadas pelo executivo anterior já depois das eleições, e não orçamentadas.

Horas depois, nos Passos Perdidos da Assembleia da República, Fernando Medina contra-atacou e não poupou na ironia. Ao confundirem contabilidade nacional com contabilidade pública, o ministério das Finanças atual revelaria ou impreparação técnica ou vontade de falsificação política.

As surpresas justificarão um orçamento retificativo?