Exclusivo

Contas Públicas

Medina cauteloso no crescimento e na inflação, confiante no excedente orçamental e na dívida

Orçamento do Estado para 2024 aponta para um abrandamento da economia no próximo ano, com o crescimento esperado, de 1,5%, em linha com as últimas projeções das organizações nacionais e internacionais. Na descida da inflação, o ministro das Finanças é mesmo dos menos otimistas

NUNO BOTELHO

É cauteloso o cenário traçado pela equipa do Ministério das Finanças, liderada por Fernando Medina, para a evolução da economia portuguesa no próximo ano. No crescimento, as previsões para 2023 e 2024 inscritas no cenário macroeconómico do Orçamento do Estado estão alinhadas com as últimas projeções divulgadas pelas principais organizações nacionais e internacionais que acompanham a economia portuguesa. E na inflação, o ministro das Finanças até é dos menos otimistas no recuo esperado para o próximo ano.

Certa continua a ser a prioridade às contas certas, que tem marcado a legislatura. Medina espera um excedente orçamental nas finanças públicas este ano - ultrapassando o alcançado por Mário Centeno em 2019 - e em 2024, e antecipa que no próximo ano o rácio da dívida pública fique já abaixo dos 100% do PIB.