O IGCP prevê emitir até 2.750 milhões de euros em dívida de curto prazo no terceiro trimestre do ano, além de emissões de dívida de longo prazo em leilões e vendas sindicadas, foi esta quinta-feira anunciado.
De acordo com as linhas de atuação para o terceiro trimestre do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, decorrerão dois leilões de Bilhetes do Tesouro (BT) nos próximos três meses.
O primeiro leilão de BT a três meses e 12 meses está previsto ocorrer em 19 de julho, com um montante global indicativo entre mil milhões e 1.250 milhões de euros.
A instituição presidida por Miguel Martín prevê, para 20 de setembro, um segundo leilão de BT a seis meses e 12 meses, com um montante global indicativo entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.
O programa de financiamento do Tesouro para o terceiro trimestre prevê ainda emissões de Obrigações do Tesouro (OT) através da combinação de sindicatos e leilões, com colocações esperadas de 1.000 a 1.250 milhões de euros por leilão.
"O IGCP poderá realizar leilões de OT à 2.ª ou 4.ª quartas-feiras de cada mês, que terão a participação dos Operadores Especializados de Valores do Tesouro (OEVT) e Operadores de Mercado Primário (OMP). O anúncio do montante indicativo do leilão e das linhas de OT a reabrir será realizado até três dias úteis antes da respetiva data de leilão", refere.
O IGCP indica que se estima que as emissões de OT atinjam 14,2 mil milhões de euros em 2023 -- "uma diminuição de cerca de mil milhões de euros comparativamente à estimativa apresentada na atualização do programa de financiamento para o 2.º trimestre".
Até ao final de maio de 2023, o Tesouro tinha já emitido 7,7 mil milhões de OT, o que representa mais de 54% do atual objetivo de emissão anual deste instrumento.
Como tradicionalmente, o IGCP indica que "acompanhará ativamente a evolução das condições de mercado, podendo introduzir ajustamentos às presentes linhas de atuação".