Economia

Turismo voltou a ficar aquém dos níveis de 2019 em maio

Em maio o número de hóspedes e de dormidas em alojamentos turísticos portugueses ficaram 3,2% e 0,7% abaixo de 2019. Mas hóspedes dinamarqueses, romenos, checos e norte-americanos cresceram

LUÍS FORRA

Em maio, o setor do alojamento turístico em Portugal ultrapassou voltou a ficar aquém dos níveis pré-pandemia, depois de em abril os ter conseguido superar. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta quinta-feira, o número de hóspedes e de dormidas ficaram 3,2% e 0,7% abaixo de maio de 2019, respetivamente.

No mês em análise, o setor do alojamento turístico registou 2,5 milhões de hóspedes e 6,5 milhões de dormidas, mais 424,4% e 552,1% face a 2021. É um valor também superior ao de abril, mas, apesar disso, não foi suficiente para superar os níveis de 2019 - ano recorde para o turismo em Portugal.

No quinto mês do ano, "o mercado interno contribuiu com 1,8 milhões de dormidas e os mercados externos totalizaram 4,7 milhões". No caso do mercado interno, representa um crescimento de 11,6% face a maio de 2019, mas as dormidas de estrangeiros caíram 4,7%.

O gabinete estatístico indica ainda que, "a totalidade dos dezassete principais mercados emissores registou aumentos expressivos em maio, tendo representado 88,2% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico". O mercado britânico, que representou quase 22% do total das dormidas de não residentes ficou ainda 0,8% aquém de maio de 2019.

Mas houve alguns mercados que registaram um aumento face a maio de 2019. É o caso dos "mercados dinamarquês (+38,2%), romeno (+36,7%), checo (+32,8%) e norte americano (+21,9%)".

No conjunto dos primeiros cinco meses do ano, as dormidas continuam abaixo (-9%) dos níveis do mesmo período de 2019, especialmente devido ao decréscimo das dormidas de não residentes, uma vez que as dormidas de residentes cresceram quase 5%.