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Economia

OE2022: mais-valias de curto prazo na mira do englobamento no IRS

Englobamento deverá ser obrigatório para ganhos mobiliários até um ano. Dividendos, que atualmente podem ser englobados por 50%, sobem

Englobamento de todos os rendimentos no IRS é uma das bandeiras de Jerónimo de Sousa, que António Costa vem adiando. Solução em cima da mesa é cheia de ressalvas e exclusões
JOSÉ CARIA

António Costa e Jerónimo de Sousa garantiram que os resultados das eleições autárquicas não vão beliscar as negociações para o próximo Orçamento do Estado, e uma das exigências inabaláveis do PCP mantém-se em cima da mesa. O englobamento obrigatório no IRS da maioria dos rendimentos continua a ser estudado, e, no caso das mais-valias mobiliárias, tem sobretudo um objetivo: agravar a tributação de quem encaixa milhões em investimentos de curto prazo.

Numa área tecnicamente difícil e politicamente delicada, que não reúne consenso dentro do próprio Governo, para já só há rascunhos. “Pode ser, mas também pode não acontecer”, alertam fontes próximas do processo em relação aos diversos cenários que têm vindo a público.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.