Pela segunda vez em menos de um ano, a Mota Engil vai rever os estatutos. O objetivo da assembleia-geral (AG) desta sexta-feira é alterar as disposições que permitiriam a um novo acionista, neste caso a China Communications Construction Company (CCCC), ter uma representatividade maior do que a sua participação no capital. Tudo para dispensar a CCCC do lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Mota-Engil, dispensa que é condição prévia para que a quarta maior construtora do mundo concretize a parceria estratégica e de investimento com o grupo liderado por António Mota.
A operação ainda está a decorrer e o resultado da AG de sexta-feira vai ser decisivo para a sua concretização. Mas há pequenos acionistas a criticar a proposta de alteração.