A nova revisão de estatutos da Mota-Engil, que será o ponto único da assembleia-geral (AG) de 19 março, está longe de agradar aos pequenos acionistas. A principal alteração pretende evitar que um acionista, neste caso a China Communications Construction Company (CCCC), tenha uma representatividade maior do que a sua participação no capital da empresa.
Para já, a Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM) considera que não há razão para que a CCCC tenha de lançar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o restante capital. Mas continua a acompanhar o processo. O regulador aceitou, no fim da semana passada, as alterações propostas pela Mota-Engil, nomeadamente em relação à minoria de bloqueio do futuro acionista, que ficará com 30,01% do capital.