A alteração dos estatutos aprovada pela Mota-Engil em junho de 2020 é questionada pela Kendall II, uma sociedade de direito belga que detém 0,33% da empresa. Em causa está a revisão, aprovada com 98,3% dos votos, que reduz a minoria de bloqueio de um terço para 30,01%.
“Isto parece contornar uma regra básica de mercado, na medida em que, numa sociedade cotada, quem ultrapasse 33,3% do capital tem a obrigação de lançar uma OPA sobre o restante”, afirma João Pereira Leite, um dos responsáveis desta sociedade, nascida no universo do ex-BPP mas que é autónoma há mais de 12 anos.