Um importador português de produtos de jardinagem fez em dezembro passado uma encomenda para garantir prateleiras cheias nos meses de verão, quando a procura destes artigos está em alta. Ficou de imediato a saber que o prazo mínimo de entrega dado pelos chineses era de 12 meses. O pico de vendas estava irremediavelmente perdido em 2021.
Decorrido um ano sobre o início das pressões impostas pela pandemia à logística global, a vida de quem depende da grande fábrica da China para manter cadeias de produção ativas e prateleiras cheias para os consumidores europeus continua difícil e tudo indica que não vai melhorar nos próximos tempos.