Quatro meses depois de ter comprado a Tranquilidade por 600 milhões de euros, o grupo italiano Generali concluiu esta quarta-feira o processo de fusão das suas operações em Portugal.
Em janeiro a Generali comprou a Seguradoras Unidas (cujo principal ativo é a Tranquilidade) e no âmbito deste processo, a Seguradoras Unidas incorporou as operações da Generali em Portugal, ou seja, a Generali Companhia de Seguros e a Generali Vida, alterando a sua designação para Generali Seguros.
Em comunicado enviado às redações, a seguradora afirma que esta "fusão permite operar com maior escala e eficiência e reforçar as propostas de valor e soluções para os clientes e mediadores que trabalham com a companhia", adiantando que este passo "reforça ainda a posição de solidez e solvência financeira e harmoniza o modelo de governo e mecanismos de controlo".
A Tranquilidade, a Açoreana e a Logo são as três seguradoras que faziam parte da Seguradoras Unidas e com as quais o grupo Generali vai operar em Portugal.
O presidente da executivo Tranquilidade e da Generali, Pedro Carvalho, sublinha que “hoje é um dia marcante porque este passo permite a consolidação numa entidade única, e instrumental para o processo de integração e transformação que temos em curso".
Refere ainda que apesar de se viver "um momento particularmente desafiante mantemos a aspiração de ser a melhor seguradora em Portugal: mais rápidos, mais ágeis, e os mais recomendados por clientes e parceiros”.
Em comunicado, a seguradora diz ainda, como aliás adiantou também Pedro Carvalho em entrevista ao Expresso, que "o reforço da proximidade ao grupo Generali, um dos maiores grupos seguradores do mundo, permitirá ainda à operação portuguesa ter acesso a soluções de risco e de inovação mais abrangentes e com maior capacidade para servir os clientes no nosso país".
Em entrevista ao Expresso a 18 de setembro, Pedro Carvalho afirmou que a Tranquilidade vai investir 500 milhões de euros em 2021 em Portugal" e não ficará por aqui nos próximos 3 a 5 anos.