ARQUIVO Relançar o México

Portugueses são um alvo do relançamento do turismo na costa mexicana

Soltour monta operação de Verão para Cancun, à partida de Portugal e Espanha, com voos semanais com capacidade para 1.500 pessoas, apesar da declaração de pandemia da gripe. 

Portugueses são um alvo do relançamento do turismo na costa mexicana. 

Soltour monta operação de Verão para Cancun, à partida de Portugal e Espanha, com voos semanais com capacidade para 1.500 pessoas, apesar da declaração de pandemia da gripe.

Portugal e Espanha, que no ano passado trouxeram 280 mil turistas à Riviera Maya, estão a ser vistos como mercados privilegiados no relançamento do turismo nesta região da costa do México, que está a sofrer fortes quebras desde que foi declarada a epidemia de gripe neste país. 

O operador turístico Soltour está a avançar para este Verão com uma operação de voos semanais com capacidade para 1.500 pessoas para Cancun, à partida de Portugal e Espanha. "O mercado português é muito importante. Dos 55 mil passageiros que transportamos por ano da Península Ibérica, metade vem de Portugal", adianta Jorge Asencio Betancourt, delegado da Soltour no México. "Muitos portugueses e espanhóis já passaram aqui férias e luas-de-mel inesquecíveis. Estamos certos que vão retomar a confiança no destino, até pela oferta de preços mais acessíveis".

As autoridades do México, que estão a avançar com um programa destinado a relançar a confiança dos turistas, prometem receber os portugueses de braços abertos. "Temos o melhor destino do mundo e que é um ícone da cultura maia, com valores arquelógicos, hotéis magníficos e todas as vantagens que a natureza nos dá, com o mar do Caribe como fundo", sublinha Javier Aranda Pedrero, director da Comissão de Promoção Turística da Riviera Maya.

"A 24 de Abril, o nosso país enfrentou uma das mais severas crises e que foi um flagelo para a economia nacional: o de um vírus desconhecido (o da gripe AH1N1)", faz notar Sara Latife Ruiz Chavez, secretária de Turismo do Estado de Quintanarroo. "De um dia para o outro, vimos cair a ocupação dos hotéis em 80%. E os prognósticos de ter 815 hotéis no nosso estado esfumaram-se". Mas a responsável do Turismo afirma-se confiante na reabilitação na região "desta indústria geradora de riqueza e de emprego, que também representa muitos dos sonhos dos nossos irmãos maias".