O filósofo, escritor e líder indígena brasileiro Ailton Krenak está preocupado com a banalização da Inteligência Artificial. Numa conferência em Lisboa, esta terça-feira, disse que até agora cabia à humanidade inaugurar novos mundos, ao criar narrativas e contar histórias. Com o surgimento desta nova ferramenta tecnológica, os homens e as mulheres abriram mão deste protagonismo e Krenak receia que no futuro já não haja espaço para a espécie humana.
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Ailton Krenak quer que sejamos Humus Sapiens e propõe revolução terna para sobrevivermos a nós mesmos
Um indígena com 70 anos de visita a Portugal encheu a Culturgest ao fim da tarde desta terça-feira. Fila à porta e tantos interessados que teve de ser aberta mais uma sala para tentar acolher todos, e nem assim foi possível. No fim, a conferência de Ailton Krenak sobre uma proposta de futuro ancestral mereceu aplausos de pé e o convidado, tratamento de uma pop star