Construir uma peça de lego com um melodrama apurado e finíssimo. É esse o objetivo da métrica estilística de Kôji Fukada, um dos cineastas coqueluche do novo cinema japonês. Em “Love Life” cria um estudo de personagens através de uma tragédia contemporânea: a perda de um filho, uma criança morta num estúpido acidente doméstico. O que poderia ser um dramalhão torna-se um objeto com uma carga zen muito específica.
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Cinema: a tragédia serena de “Love Life”
Estreia. Nipónico até ao tutano, mas inesperadamente desconcertante nas pinceladas cómicas, “Love Life”, de Kôji Fukada, cria um estudo de personagens através de uma tragédia contemporânea: a perda de um filho