"Cheguei a Portugal sabendo por onde caminhar, mas precisava estar lá pessoalmente para captar a paisagem, os enigmas do povo, os locais onde o sangue foi derramado. Eu precisava descobrir de onde veio esse nosso idioma deslumbrante. Sou valente, audaciosa. Enfrentei a pandemia com a minha literatura", disse ela, ao explicar a razão porque nasceu o seu último romance e o momento em que tal aconteceu.
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O último livro de Nélida Piñon é sobre Portugal e foi escrito em Benfica, à mão e durante a pandemia
O mais recente romance da escritora brasileira, "Um Dia Chegarei a Sagres", ganhou em 2020 o Prémio Pen Clube Brasil de Literatura e acabou de ser por cá lançado. São 400 páginas de uma viagem de um miúdo do norte de Portugal até Sagres, seguindo os passos do Infante D. Henrique