Exclusivo

Cultura

Quando a pintura abraça a palavra

Uma coleção privada põe em destaque o melhor da arte portuguesa de 70 e 80. Trabalhos de quase todos os grandes autores do pré e pós-25 de Abril

Paula Rego dá-se a conhecer em “O Macaco Prepara-se para Cortar a Cabeça ao Cão Azul I”, de 1981
VALTER VINAGRE

A representação da arte no Portugal do século XX está muito bem assinalada nesta exposição que põe em destaque, sobretudo, os anos de produção em redor da Revolução de Abril. Estão lá todos os grandes nomes que agarraram a modernidade e dela partiram para abrir novos caminhos. Num diálogo ritmado, alongado, mas contido a mostra evolui com a representação visual a par da palavra. A cronologia está aí. Em simbiose e com uma fórmula que não se esgota, pintura e poesia traçam um percurso pela criação artística do país.

“A Casa de Kô e Kó”, de Maria Helena Vieira da Silva, é o primeiro trabalho da exposição. A pintora do início do século conversa com Ricardo Reis, um dos heterónimos de Fernando Pessoa. Cesariny continua o diálogo, desta feita com Lourdes Castro e Graça Morais. Mais à frente vamos ainda cruzar-nos com Cruzeiro Seixas e Almada Negreiros, ou Eduardo Batarda. Tu cá tu lá, Ruben A., Manuel Batista, Maria José Oliveira, Herberto Helder e Ângelo de Sousa ditam o ar dos tempos.

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.

Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.