Se olharmos para Fernando Manuel Fernandes da Costa Santos pelo lado do currículo, a vida desportiva não lhe poderia ter corrido melhor: deu um inédito pentacampeonato ao Futebol Clube do Porto (1988/2019), levou a seleção nacional a conquistar o Euro 2016, bem como a Liga das Nações em 2018. Após o Euro 2016, a Federação Internacional de História e Estatística do Futebol elegeu-o melhor selecionador do mundo, à frente do sueco Lars Lagerbeck e do alemão Joachim Löw. No entanto, os adeptos nem sempre se identificavam com ele enquanto selecionador, sendo recorrentes as críticas de que promovia um futebol timorato, aproveitava mal um leque de jogadores excecionais (Cancelo, Bernardo Silva, Bruno Fernandes, Ruben Dias, Vitinha, Diogo Jota, etc.) e subordinava a estratégia de jogo aos desígnios em campo de um Cristiano Ronaldo no ocaso da carreira.
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Fernando Santos, o engenheiro das obras sofridas (que se fez um dos 50 mais influentes das últimas décadas)
Ganhou quase tudo, menos a unanimidade dos adeptos. Não haverá aqui algo de injustiça? Fernando Santos é um dos 50 portugueses mais influentes das últimas décadas, ao que o Expresso juntou as 50 figuras que podem marcar o nosso futuro