José Vilela lembra-se de “levar porrada” do “falecido pai”, em criança, a cada 15 dias em que surripiava para se agarrar ao elétrico no Castelo do Queijo e só soltar as mãos perto do Estádio do Bessa. Tinha 8, 9 anos e já queria ir ver o Boavista, viu-o bastante, tantas ocasiões foram de cima a baixo, de baixo para cima na avenida à boleia dos carris e com tração no sonho de ver futebol “dentro do relvado”. Sempre gostou do Boavista, “nunca outro clube” o chamou, o que traz vestido não permite teima: contra o fresco de uma noite de setembro, agasalha-se com um casaco do clube.
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Pelo Boavista, contra o Boavista
Futebol. O Panteras Negras, criado por membros da claque do clube caído em desgraça, quer contrariar estereótipos e jogará, na distrital, contra os axadrezados por quem torcem os seus fundadores (e jogadores)