No início de setembro, Hammed recebeu da secção consular da Embaixada de Portugal em Islamabad a terceira e última notificação da recusa do pedido de emissão dos vistos de reagrupamento familiar para a sua mulher e para as duas filhas, de 2 e 4 anos, que ficaram a viver no Paquistão quando ele partiu em 2023. Sem esta autorização, apensa ao passaporte, ficam impedidas de viajar e, consequentemente, de ir viver legalmente consigo.
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Embaixada de Portugal no Paquistão trava pedidos de reagrupamento familiar aprovados pela AIMA
O Expresso teve acesso a casos em que o consulado de Islamabad recusou a emissão dos vistos a familiares de imigrantes, com base na avaliação de critérios já validados pela AIMA, como a habitação ou os meios de subsistência. Na fase de recurso são até reanalisados documentos do processo de reagrupamento. O MNE confirma as ocorrências como forma de “acautelar dúvidas sobre a idoneidade dos requerentes”