Em cinco anos, de 2020 a 2024, o Instituto de Registo e Notariado (IRN) recebeu cerca de 1,5 milhões de pedidos de nacionalidade. Este volume inclui, na sua maioria (64%), processos de atribuição, a quem tem direito originário. “É o caso, por exemplo, da inscrição ou transcrição do nascimento para o registo civil de filhos de cidadãos portugueses nascidos no estrangeiro”, explica o IRN. Os pedidos de aquisição, por tempo de residência em Portugal, casamento ou descendência sefardita, representam apenas 27%. Os restantes dizem respeito a outros fundamentos.
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Filhos e netos de portugueses a viver no estrangeiro e judeus sefarditas representam 58% dos pedidos de nacionalidade pendentes
Novos dados do Instituto de Registo e Notariado mostram que entre os processos em análise, que remontam a 2021, só cerca de 100 mil (um quinto) são pedidos de naturalização de imigrantes a residir em Portugal. Maior fatia está fora do país