Ninguém os conhece, mas as suas ‘assinaturas’ estão espalhadas por Lisboa, em letras garrafais, feitas com spray ou tinta, na fachada de prédios, muros, pontes e viadutos. Não são desenhos coloridos, como os graffiti, nem frases de intervenção. São apenas rabiscos, de uma só cor, escritos numa tipografia quase indecifrável, que correspondem ao nome de código de quem os escreve, na calada da noite. Com recurso a cordas e equipamento de escalada, sobem ao topo de edifícios e outros locais aparentemente inacessíveis pelo desafio de deixarem a sua marca. Há quem atue a solo, mas também há “gangues” com vários membros. Importado do Brasil, o movimento está a manchar as ruas de várias cidades portuguesas.
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O que são e de onde vêm as estranhas letras que invadem os prédios de Lisboa?
Movimento importado do Brasil cobre de tinta cada vez mais prédios, sobretudo na Área Metropolitana de Lisboa. Câmara gasta 2 milhões de euros por ano a eliminar pichagens